sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MANIFESTOS POR UM BRASIL HIGH-TECH

No PET-indígena UFBA, estamos nos mobilizando em ações do tipo:

1.  Xoças-manifestos pela leitura: por um manifesto para repensar as formas de ler e escrever, suas  mediações, seus agenciamentos e agenciadores.

2. Por um projeto embrionário: Bibliotecas comunitárias de Salvador e a criação das Bibliotecas nas aldeias indígenas: gambiarreando saberes.

3. Isso tudo no caminho de pesquisacionar ( PALAVRA HOJE DE ORDEM DO NOSSO GRUPO, QUE ESTAMOS TENTANDO EPISTEMATIZAR) falas como a da professora Maria José Lima, Xukuru/Pernambuco (MEC. 2002, p. 60):

 "As dificuldades que vivemos para construir esta escola diferenciada é que não temos livros diferentes. Os que temos são iguais aos da cidade e não falam de nosso povo... Este problema pode ser superado através da produção de livros nossos."
                                
Em diálogo com a fala de Joaquim Maná (1):

“Pela primeira vez, nós, índios, analisamos os projetos de material didático que vamos usar”.

Essas assertivas, proferidas pelos professores indígenas, no encontro organizado em 2006, pelo Ministério da Educação, através da Comissão de Apoio à Produção de Materiais Didáticos (CAPEMA), nos colocam diante de uma série de questões para pensarmos sobre quais são as políticas de produção e distribuição do material didático confeccionado para as escolas indígenas no Brasil de hoje.


[1] Joaquim Maná é professor indígena bilíngue em Praia do Carapanã (região de Tarauacá, Rio Branco-  AC). Escritor e pesquisador das tradições dos povos indígenas do Acre, tendo publicou várias cartilhas que registram a história, os mitos, as artes do povo Kaxinawá ou Huni Kuin. Uma de suas obra mais importantes, o livro Shenipabu Miyui: a história dos antigos, foi publicada em parceria com os mestres em tradição nas terras Kaxinawá no Brasil e no Peru. Para informações mais detalhadas ver: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3978&catid=206 >

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