Três décadas após a invasão do território quiché em 1524, na hoje Guatemala, liderada por Pedro Alvarado – tenente de Cortés – a comunidade local se insurge produzindo um título reivindicatório, em sua própria língua maia. A “res” que vindicam: sua terra/sua identidade – que só por uma visada como esta aqui e agora pode ser imaginada como duas coisas diferentes separadas por uma barra hipertextual. Re-clamam – perante o governo colonial espanhol – um privilégio que fora conquistado antes e depois da invasão. Inscrevem, como vetores operatórios de memória, os limites espaço-temporais de seu raio de ação.
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